segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mendonça Filho diz que pesquisa expõe ''fadiga'' do PT.

Líderes das oposições destacam rejeição de João da Costa e avaliam resultado da pesquisa JC/IPMN como "positivo"
Publicado em 23/01/2012,
Os 70% de rejeição ao prefeito do Recife, João da Costa (PT), apontados na pesquisa JC/IPMN publicada na edição deste domingo (22) do jornal, foram comemorados por integrantes dos partidos de oposição. A leitura dos adversários é de que os números indicam uma possibilidade real de encerrar o período de 12 anos do PT no comando do Recife.
Empatado tecnicamente com o prefeito, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) destacou que a sondagem foi “extremamente positiva” para a oposição. Mendonça, que em um dos cenários obteve 20% de intenções de voto contra 19% de João da Costa, disse que a sondagem externou a “fadiga” da administração petista e a força da oposição.
“Se você levar em consideração que a oposição, junta, faz o percentual variar entre 33% e 44 %, a oposição está forte e firme. A conjuntura mostra uma fadiga de 12 anos de PT no Recife, mas defendo que é preciso discutirmos um amplo projeto para a cidade, precisamos passar a mensagem do nosso compromisso com o futuro do Recife”, destacou Mendonça, lembrando que ainda não decidiu se irá concorrer. “Eu não tenho dito que sou candidato, ao contrário do prefeito, que reafirma isso diariamente. Tenho colocado que admito a possibilidade, portanto, esse percentual foi excelente”, concluiu.
Pré-candidato declarado, o ex-deputado federal Raul Jungmann (PPS) comemorou o seu desempenho, que variou de 5% a 12%, a depender do cenário. O pós-socialista frisou que é o único na disputa que não está cumprindo mandato eletivo, o que dificultaria o entendimento junto ao eleitorado. “Sob o aspecto individual foi muito bom, sou o único que não tem mandato. Mendonça Filho tem um partido com tempo de televisão, tem espaço, estrutura. O único que não tem mandato, tem o menor partido e o menor tempo de televisão e estrutura sou eu. Para nós, foi a reafirmação do nosso projeto”, afirmou.
Jornal do Commercio