sábado, 31 de dezembro de 2011

Eduardo Campos : Se as circunstâncias políticas de 2014 deciderem que devo sair , Pernambuco estará bem entregue ''.

POSTADO EM 31 DE Dezembro DE 2011



Em conversa com a imprensa no final de 2010, quando foi reeleito governador do Estado, Eduardo Campos afirmou que concluiria os quatro anos de seu mandato integralmente. Na coletiva com jornalistas do Sistema Jornal do Commercio no fim deste ano, porém, Eduardo admitiu a possibilidade de não estar mais à frente do Estado no que seria seu último ano de governo. Isso porque, segundo ele, depende do que chamou de "circunstâncias políticas" de 2014, ano de eleições para o senado e Presidência da República.

Independente de ser ou não candidato a o que quer que seja em 2014, as "circunstâncias políticas" atuais fazem crer que o governador Eduardo Campos e o Estado de Pernambuco não serão meros coadjuvantes naquele ano. Eduardo sabe disso, mas desconversa.
 

"É muito cedo para se ver isso. Como é que será 2014? A preocupação na minha cabeça está em dar conta da responsabilidade que nós temos", falou se referindo às atribuições que tem frente ao governo do Estado.

Mas, ainda considerando as alianças e conveniências de hoje, Eduardo garante que a preocupação é reeleger a presidente Dilma e manter o País e o Estado longe da crise que arrasa boa parte do planeta.



Em conversa com jornalistas do Sistema Jornal do Commercio, questionado quanto ao papel e à visível fragilidade da oposição no Estado, o governador Eduardo Campos disse reconhecer a importância daqueles que se opõem ao seu governo, porém não deixou de alfinetar o mau desempenho eleitoral dos partidos contrários à Frente Popular.

"Veja bem, eu acho que a oposição é a oposição que foi escolhida pela sociedade, pelo voto popular. Há um ano atrás, o povo de Pernambuco definiu que a oposição deveria ser do tamanho que é hoje. Uma oposição que tem quadros qualificados, respeitáveis, de vidas púbicas que nós conhecemos e respeitamos, e que tem feito seu papel", contemporizou.

Contudo, o próprio governador reconheceu a dificuldade que é se opor a uma gestão com 90% de aprovação.

"A  própria oposição, que pensa em ser governo, tem que pensar como fazer oposição. Porque se ela fizer uma oposição negando a realidade, ela vai falar para 9% ou 6%, que é aquele torcedor inveterado, que tem lado político e que não vota de jeito nenhum porque tem uma posição contrária. Se ele fizer desse jeito, ele vai ficar a vida inteira na oposição", contou.


Jogando ainda mais peso nas costas de seus opositores, Eduardo Campos lembrou que a atual oposição em Pernambuco já foi governo, portanto não poderia questionar ou criticar irresponsavelmente seu mandato, pois supõe-se que saibam das dificuldades da gestão pública.

"A própria oposição, que tem qualidade, governou. Sabe dos desafios de governar. A oposição governa municípios, governa outros estados. Isso está sendo bom para a democracia brasileira, porque os partidos que saem do governo e vão para a oposição não podem fazer um discurso descomprometido de um lastro do que foi feito."

Eduardo, então, lembrou que era oposição em 2006,  antes de assumir o governo, e que não por isso ignorou os avanços que "por ventura ocorressem" em gestões anteriores a sua. E lembrou ainda que a população não é de todo sem memória como se costuma dizer.

"A população sabe julgar quem está falando as coisas com propriedade e quem não está. A oposição tem, na verdade, feito o seu papel, e como eu acredito que a oposição queria ser governo, e luta para ser governo um dia, ela lê os números, vê o governo, vê o que ela fez e se posiciona para não entrar em contradição."




Aprovado por quase 90% da população, o governador Eduardo Campos, em entrevista a jornalistas do Sistema Jornal do Commercio, comentou a alta popularidade de seu governo e ressaltou que os índices são reflexo dos altos investimentos e do alto número de empregos formais gerados no Estado.

"Nós tivemos resultados muito importantes. Tivemos o maior volume de investimentos que Pernambuco já teve. Num cenário de adversidade que se arrasta desde 2008, conseguimos ir no contra-fluxo e investir só com orçamento estadual, sem as empresas, quase R$ 2,5 milhões. É o maior investimento. Isso antes se investia em todo um governo. Nós tivemos também uma redução do desemprego muito expressiva. Nós saímos de 15% de desemprego, e agora, segundo o IBGE de novembro, temos 5,5%. Vamos fazendo nesses últimos cinco anos, quase 500 mil empregos de carteira assinada. O PIB de Pernambuco chega esse ano a três dígitos, a R$ 100 bilhões. A gente consegue ver investimentos acontecendo nas diversas regiões do Estado e conseguimos ver essa geração de emprego se dar proporcionalmente nas regiões do Estado: no Sertão, no Agreste e na Zona da Mata."

Tendo apontado os dados, o governador fez questão de dizer que sabia da responsabilidade que teria ao ser eleito com tão expressiva votação como ocorreu em 2010, quando se elegeu com mais de dois milhões de votos a mais que seu adversário, Jarbas Vasconcelos (PMDB). Consciente do desafio, Eduardo explica que foi fundamental ouvir a população ao longo deste primeiro ano de seu segundo mandato.



"Nós tivemos uma eleição que o resultado foi também o maior resultado do Brasil, quase 83% dos votos, e as pessoas imaginavam que a gente não iria reforçar a escuta popular. Pelo contrário, nós fomos a todas as microrregiões ouvir a sociedade organizada e a não organizada. A gente conseguiu consolidar e concluir obras e ações ao longo de 2011, e iniciar e plantar, certamente, aquilo que a gente quer colher até 2014", resumiu o governador.

Eduardo não esconde, porém, que reconhece a importância e os méritos do grupo político que integra e, por isso, faz questão de dividir os louros de seu governo com a Frente Popular e revelar sua preocupação em mantê-la unida.

"Tudo isso que conseguimos foi apoiado por uma ampla frente politica que tem nos ajudado. A decisão estratégica de não alimentar as brigas, e alimentar um ambiente de paz política, tem ajudado o fato de ter uma decisão firme de ouvir a população, de implantar um modelo de gestão para acreditar no planejamento e colocar metas para serem perseguidas."

Por fim, Eduardo conclui que este foi um ano "extremamente positivo" e que essa avaliação, mais do que sua, é da sociedade.

"Temos, portanto, um ano extremamente positivo. O mais positivo. Isso tudo também é o entendimento da própria sociedade, as pesquisas de opinião pública dão conta disso. De fato, é um ano muito expressivo do ponto de vista da estruturação e da captação de investimentos, de tirar as coisas do papel e ouvir a população."
POSTADO ÀS 12:07 EM 31 DE Dezembro DE 2011
Como não poderia ser diferente, o governador Eduardo Campos em entrevista concedida à repórteres do SJCC na última quinta-feira (29), comentou a situação da Frente Popular no Recife. Segundo o governador, a Frente não pode fazer além do que lhe "cabe", e fez entender que o PT deve se resolver sozinho, internamente, e, só a partir daí, é que se pode amadurecer objetivamente o debate.
"É claro que a gente torce para o que o PT construa, na diversidade, a sua unidade. A unidade no PT é importante para a unidade na Frente Popular. Isso é óbvio. Nós temos feito só o que nos cabe fazer. Na verdade a eleição de 2012 é eleição municipal, a nossa eleição foi a de 2010."
Fazendo a divisão do que é de quem, o governador diminuiu sua responsabilidade no processo eleitoral, chegando a admitir, inclusive, que em algumas cidades não mais o que ser feito para manter a Frente unida.
"Eu não vou ter em 2012 uma atitude diferente da que tive em 2008, ou seja, de respeito a Frente, de buscar, torcer e trabalhar para que Frente esteja unida na maioria dos municípios que possa estar, e que dispute de maneira civilizada e correta aonde a disputa já está claramente  deflagrada."
Eduardo Campos reconhece suas atribuições, as de Dilma e as de Lula nas eleições municipais de 2012.  A principal delas, segundo ele mesmo, "é não colocar lenha no fogueira."
Postado  : Helder Lopes.

Raquel Lyra descarta candidatura em caruaru .

Filha do vice-governador marca presença na festa de José Queiroz e defende unidade governista nas eleições

Pedro Romero

CARUARU – O prefeito José Queiroz (PDT) comemorou nesta sexta (30) aniversário de 70 anos sem as presenças do governador Eduardo Campos (PSB) e do seu vice, João Lyra Neto (PDT). Embalados na confraternização promovida na mesma hora pelo Palácio – com os funcionários da sede do governo –, os dois não puderam se deslocar para Caruaru. Mas a secretária estadual de Infância e Juventude Raquel Lyra (PSB), filha de João Lyra, participou do evento e negou as especulações de que possa disputar a Prefeitura da capital do Agreste em 2012.
“Pretendo continuar atuando como secretária, até quando o governador quiser, ou como deputada estadual. O único movimento que faço é para construir a unidade”, disse Raquel, refutando também a possibilidade de ser candidata a vice-prefeita na chapa à reeleição de José Queiroz.
Raquel também procurou minimizar os recentes atritos entre o seu pai e José Queiroz. “Divergências são naturais no processo democrático”, pontuou. A secretária evitou falar sobre o projeto político para 2016, quando, especula-se, poderá ser candidata a prefeita de Caruaru.
Além de Raquel Lyra, vários políticos prestigiaram o aniversário de Queiroz, entre eles a deputada estadual Laura Gomes e seu marido Jorge Gomes, ambos do PSB, e os deputados federais Sílvio Costa (PTB) e Carlos Eduardo Cadoca (PSC). Secretários, vereadores e lideranças regionais estavam entre os convidados.
O prefeito fez um discurso curto. Ele destacou que o encontro representava uma “renovação de energias” e enfatizou que o momento exige reflexão e prudência. “Vamos entrar em 2012 com a certeza de que vamos fazer o ano mais fecundo na nossa administração”, disse.

PSD já planeja suas dobradinhas com o PSB.

Partido espera ficar junto dos socialistas em 90% de seus palanques no Estado

Publicado em 31/12/2011,

Gabriela Bezerra

A prova de fogo do PSD será na eleição do próximo ano, com a estreia do partido nas urnas. Contudo, a expectativa dos filiados é bastante positiva, já que a sigla conta com a bênção do governador Eduardo Campos (PSB). É com o partido dele, inclusive, que o PSD firmará, pelo menos, 90% das suas parcerias para composição de chapas em 2012. “Essa aliança faz parte de um projeto nacional”, comentou André de Paula, presidente do PSD estadual, nesta sexta (30), durante confraternização do partido.
Atualmente, o PSD conta com 20 prefeitos em cidades de Pernambuco. Desses, 18 buscarão a reeleição. O partido apostará, ainda, em outros 40 nomes para as disputas majoritárias. Seguindo a tendência nacional, em que PSB e PSD dialogam bem, o PSD pernambucano apostará nessa dobradinha. Até porque o presidente nacional dos socialistas é o governador do Estado.
Em Vitória de Santo Antão (Zona da Mata) e Cumaru (Agreste), por exemplo, candidatos a prefeito serão do PSD e os vices, do PSB. Já em Triunfo e Santa Filomena (Ambas no Sertão) ocorrerá o contrário.
No Recife, há o entendimento de que o PSD “está independente”. Inclusive, porque o PSB ainda aguarda o imbróglio do PT para definir se lançará ou não candidato. Assim, o PSD já anunciou André de Paula como nome do partido para a disputa, candidatura que pode se concretizar ou não.
Jornal do Commercio

PMDB terá candidato próprio á prefeitura de Taquaritinga .

 
Publicado em: 30-12-2011 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Agreste, Blog

Em reunião que se realizará na próxima quarta-feira (04.01.12), o PMDB de Taquaritinga do Norte oficializará a decisão de lançar candidato próprio para competir com o prefeito Evilásio Araújo (PSB).
A reunião será prestigiada pelas principais lideranças peemedebistas da cidade, dentre elas, o vereador DEMIR, que será o candidato a prefeito e o presidente do diretório municipal Ronaldo César.
“A iniciativa da presidência do PMDB e dos seus membros é a construção de um plano de governo para apresentar ao povo de Taquaritinga do Norte, que seja capaz de mudar o quadro de desgoverno que vive nossa cidade e que possa trazer uma nova realidade para todos” garantiu Ronaldo César.
Além do PMDB, outro partido de Oposição também pretende lançar um candidato. É o PSD do ex-prefeito Jânio Arruda.

''Tenho o direito de ser julgado nas ruas , e não apenas no PT' '' , diz João da Costa .

POSTADO EM 31 DE Dezembro DE 2011
Do Jornal do Commercio
João da Costa parte para o ano eleitoral na mesma situação que se encontrava há quatro anos: enfrentando contestação dentro do próprio partido e a desconfiança de aliados sobre sua viabilidade eleitoral. Mas em 2012, ao contrário de 2008, ele não conta com apoio de caciques petistas, tendo que se viabilizar como candidato pelas próprias pernas. Nesta entrevista ao JC, o prefeito alerta o PT para que tenha “coerência” e “maturidade” no debate sobre a escolha do candidato à sucessão e dá sinais que vai em busca do seu “direito” de tentar a reeleição. A a seguir, trechos da entrevista:
JORNAL DO COMMERCIO – A gente percebe alguns movimentos no PT de resistência a uma candidatura sua à reeleição. Caso elas persistam, o senhor cogita ir a prévias?
JOÃO DA COSTA – Tenho sempre defendido que prévias não são o melhor caminho. É um direito do filiado, que hoje tem uma regulamentação do congresso (do PT) para que não seja um filiado individual tumultuando um processo político. Tem que ter 25% de apoio do último PED (Processo de Eleições Diretas do partido) do diretório municipal. No PT não tem resistência, tem disputa política como tem em qualquer lugar.
JC – Essa disputa não ficou mais explícita que em anos anteriores?
COSTA – Não. Em outras ocasiões chegou até a ter prévias. Essa é a cultura do PT. Às vezes, isso traz um desgaste, mas não influencia no reconhecimento da população no trabalho do PT. (...) Não posso partir de uma estratégia de construção de unidade dizendo que vou disputar prévias. Tenho que fazer todo um esforço agora para dialogar na construção de uma unidade política, que não é só responsabilidade do condutor: depende da estratégia de cada partido, depende do desejo de lideranças legítimas, que, às vezes, disputam o mesmo espaço, e isso tudo num processo político você tem que levar em conta. Então eu tenho meu desejo pelo direito de ser candidato à reeleição, de ter meu trabalho julgado, e não ser antecipadamente julgado só politicamente dentro do meu partido, mas também pela população. É um desejo e um direito. Outros têm o desejo de querer voltar, outros de querer disputar: isso faz parte do processo político. Nas conversas, nós vamos ter que levar isso em conta.

JC – O senhor sente em declarações de integrantes da CNB e até do ex-prefeito João Paulo indicativos de que querem lhe tirar a condição de candidato natural à reeleição?
COSTA – Não espero que isso tenha presidido essas decisões. Não acredito que esses movimentos têm como objetivo encurtar mandato. Tive muitos problemas nos dois primeiros anos, de ordem política e pessoal, e isso trouxe consequências. Quando eu tive um mínimo de governabilidade e de saúde a gente teve resultados para mostrar. Não acho que seja bom para ninguém antecipar processos, encurtar mandatos para forçar decisões antecipadas. As pessoas têm que lembrar que o processo de definição de filiações é que causou trauma. A mudança de Fernando Bezerra Coelho (de Petrolina) para o Recife, de outros para tal lugar, o lançamento de candidaturas nada teve a ver com minha ação. A partir disso colocar tudo como sendo o Recife é porque a cidade tem um peso importante.
JC – Houve então imprudência do PT nessas movimentações todas?
COSTA – Um processo de movimentações desses se fosse precedido de conversas políticas, de articulação, talvez tivesse gerado menos trauma. Eu não participei desse processo, pode ser até que tenha tido.
JC – Esse limite de fevereiro colocado pela corrente petista Construindo um Novo Brasil (CNB), o senhor trabalha com esse marco?
COSTA – Olha, eu já vi que esse prazo era agosto. Então, na política, a gente pode ter um prazo como referência.
JC - E qual é o prazo que o senhor se dá?
COSTA – O prazo do tempo para construir um entendimento político. Às vezes o prazo pode ser rápido: o PT já produziu entendimento em Porto Alegre, São Paulo, Salvador; mas não produziu em Belo Horizonte, Fortaleza, Recife. Os tempos podem ser diferentes, dependem das conjunturas políticas e das necessidades de se construir a unidade, quanto mais rápido melhor. Isso não quer dizer que tem que ser tal dia.
JC – O senador Humberto Costa declarou que, caso não seja construída a unidade em torno do seu nome, esperava do senhor uma atitude altruística de abrir mão da reeleição. O senhor trabalha com essa possibilidade?
COSTA – Não podemos colocar as coisas como se o único responsável pela construção da unidade fosse o prefeito. Temos 16 partidos, temos interesses. O processo da unidade vai depender de como a gente vai se conduzir, mas também da vontade política dos atores. Se tem um ator que quer a vaga do prefeito João da Costa, que diz: ‘Não concordo com a unidade com esse (referindo-se a ele mesmo), mas se for eu tem unidade’. Aí o prefeito pode dizer: ‘Se for fulano eu também não concordo’, e aí não tem unidade. Mas não podemos fazer esse jogo, por que não vai ter unidade nunca. Então o que vale para João da Costa tem que valer para o resto. O único político de Pernambuco a ser altruísta tem que ser João da Costa? Quando o senador Humberto Costa, que tem sido um grande parceiro, tenho que reconhecer isso, sempre tem procurado discutir as coisas sob a ótica do partido, disse isso, quis dizer que a gente tem que levar em conta interesses maiores. Na medida em que a gente vai recuperando o governo, com um conjunto de obras, de intervenções a gente está fazendo isso pensando nos interesses maiores. Isso é que vai prevalecer no final. Não pode ser uma pesquisa hoje, um indicador agora: o que define isso é a política. Peço coerência, maturidade, humildade para a gente poder ter ambiente para poder construir uma frente, que se ela estiver unida é bom para todo mundo.
JC – O PTB saiu do governo há um ano. De lá para cá, o senhor procurou o partido para voltar ao governo, estabeleceu um canal de conversas para uma reaproximação ou o PTB nunca demonstrou interesse nessas conversas?
COSTA – Não teve nem uma coisa nem outra. Quando reassumi na volta da minha cirurgia (janeiro), o PTB saiu no dia em que tomei posse. Não teve tempo enquanto prefeito, nem como paciente em restabelecimento, para essa conversa. Mas disse que não deixaria de apoiar o governo na Câmara, de contribuir. Acho que houve um gesto do PTB em me convidar à sua confraternização (de fim de ano). As condições estão amadurecidas para a gente retomar um diálogo político.
JC – O PTB se mostra refratário em apoiar a sua reeleição. Caso não consiga o apoio do PTB, o senhor levaria sua candidatura adiante, mesmo com defecções na Frente Popular?
COSTA – Não posso partir do princípio que o resultado está dado, se não eu nem começo. Tenho que partir do que é fundamental a gente construir. A entrevista de Fernando Bezerra Coelho (Ministro da Integração Nacional, publicada pelo JC(no último dia 27) é muito coerente, dizendo: ‘Olha, teve movimentos, tem posição do PSB, mas é importante construir a unidade política, é preciso ter humildade para construí-la’. Isso mostra que a gente está acumulando de forma a criar um ambiente para que isso possa ser construído.
Postado por Helder Lopes

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Jarbas ''Dilma tem uma formação de não convivência com a corrupção ''.

 
Publicado em: 28-12-2011 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Blog, O Brasil

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) está mudando, aos poucos, o conceito que tinha sobre Dilma Dousseff.
Durante a campanha presidencial, ele achava-a simplesmente uma candidata despreparada, uma “invenção” de Lula e sem o mínimo de bagagem para ser presidente da República.
Hoje, durante entrevista à Rádio Jornal, disse que ela tem uma “boa postura”, pois fala muito menos que o seu antecessor, Lula, e tem dado demonstrações de que “quer acertar”.
Declarou também que sua alta popularidade constatada por pesquisas de opinião é fruto do “crédito de confiança” que a população brasileira lhe dá.
Entretanto, fez uma crítica à presidente da República dizendo que ele deixou a “faxina” pela metade. Ou seja, demitiu seis ministros envolvidos em “malfeitos”, mais pela pressão da imprensa do que por iniciativa própria, mas manteve a “máquina aparelhada”, isto é, sob o controle dos partidos.

João Paulo já está em Lisboa e hoje à noite estará de volta ao Recife .

Publicado em: 28-12-2011 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Blog, Pernambuco

O deputado federal João Paulo (PT) pegou um avião na manhã de hoje no Aeroporto de Paris e já está em Portugal, de onde pegará uma segunda aeronave com destino ao Brasil.
Hoje, ao ser entrevistado pelo Blog sobre a mais recente pesquisa do Ibope/Rede Bandeirantes que o aponta com 47% de intenções de voto para prefeito do Recife, mesmo num cenário com o prefeito João da Costa, respondeu:
“Recebo esse resultado com humildade e certo de que ele representa o reconhecimento àquilo que fizemos em nossa gestão”.
João Paulo evitou entrar em nova polêmica com o prefeito João da Costa que declarou ontem à Rádio Jornal que está pronto para procurá-lo.

Disse apenas que a definição do candidato do PT à prefeitura do Recife será feita em fevereiro pela direção nacional do partido .

Eduardo Campos desconhece que encontrou o Estado ''Saneado '',diz senador peemedebista.

Publicado em: 28-12-2011 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Blog, Pernambuco

O governador Eduardo Campos só tem 86% de avaliação positivas nas pesquisas de opinião porque encontrou um Estado “arrumado, de pé e organizado”, disse o senador Jarbas Vasconcelos, hoje, ao programa de Geraldo Freire (Rádio Jornal).
Segundo ele, embora o governador não reconheça, deu continuidade ao que encontrou, sobretudo em Suape, que após receber obras de infra-estrutura durante o governo anterior, ficou pronto para receber grandes empreendimentos.
“Eu peguei um Estado esbagaçado, destruído e desmoralizado e coloquei de pé”, disse o peemedebista, para quem a única obra que o atual governo reconhece como tendo sido iniciada por ele foi a barragem de Pirapama – que Eduardo Campos deu continuidade ao construir a adutora.

Se o PT quer liderar a Frente do Recife ,tem que definir o candidato até fevereiro ,afirma o senador Humberto Costa .


Publicado em: 28-12-2011 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Blog, Recife

O senador Humberto Costa clarificou hoje mais ainda, numa entrevista que deu ao “Diario de Pernambuco”, a sua visão política sobre a prefeitura do Recife.
Ele reconhece que o prefeito João da Costa tem todo o direito de disputar a reeleição, porém nas entrelinhas deixou no ar esta indagação: “Mas será que com ele o PT ganha a eleição?”
O senador quer que João da Costa se convença de que, sem condições políticas para ser reeleito, abra mão da candidatura e favor de outro nome do partido.
Textual: “Se (João da Costa) não for o melhor candidato, tenho certeza de que ele tem altivez para escolher outro nome”.
Humberto Costa afirma também que o PT tem que resolver essa questão até fevereiro, pois, quanto mais demorar a definição, “mais difícil será construir a unidade”. Daí a corrente “Construindo um Novo Brasil”, que é liderada pelo senador, ter dado prazo a João da Costa até fevereiro para viabilizar-se.

Pesquisa Ibope/Rede Bandeirantes aponta João Paulo em 1ºlugar na corrida eleitoral pela prefeitura do Recife.

Publicado em: 28-12-2011 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Blog, Recife

Ainda repercute muito nos meios políticos o resultado na mais pesquisa do Ibope feita no Recife sobre a intenção de votos para prefeito da capital.
A pesquisa simulou vários cenários e naquele em que João Paulo (PT) é apresentado como o candidato do PT, não haveria segundo turno.
Ele aparece com 47% das intenções de voto, seguido por João da Costa (PT) com 16%, Mendonça Filho (DEM)  com 9% e Raul Henry (PMDB) com 5%.
O quarto colocado seria Daniel Coelho (PSDB) com 4%, seguido por Raul Jungmann (PPS) e Antonio Luiz Neto (PTB) com 3%.
Logo em seguida aparecem Sílvio Costa Filho (PTB) com 2% e o secretário Sérgio Xavier (PV) com 1%.
A pesquisa foi realizada com 1.057 questionários entre os dias 3 e 6 de dezembro e sua margem de erro é 5%, para mais ou para menos.
Num cenário sem o deputado João Paulo, o 1º colocado é João da Costa com 28%, o 2º Mendonça Filho com 18%, o terceiro Raul Henry com 10%, o 4º Raul Jungmann com 8% e o 5º Daniel Coelho com 7%.

Paulo Rubem insiste na candidatura à prefeito do Recife.

 
Publicado em: 28-12-2011 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Blog, Recife

O deputado Paulo Rubem Santiago (PDT) ainda não arquivou nem pretende arquivar o projeto de disputar a prefeitura do Recife nas eleições do próximo ano.
Muito pelo contrário, ele disse hoje à Rádio Olinda que a decisão da executiva nacional do partido é lançar candidato a prefeito em todos os grandes colégios eleitorais do Brasil.
Disse também que João Paulo e Eduardo Campos só chegaram à Prefeitura do Recife e ao Governo do Estado, respectivamente, porque tiveram coragem de disputar eleições.
João Paulo, em 2000, lembrou, aliado apenas ao PCdoB, chegou ao segundo turno e derrotou Roberto Magalhães. E Eduardo Campos também com uma aliança pequena, em 2006, passou para o segundo turno e derrotou Mendonça Filho (DEM).

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PROGRAMAÇÃO DA COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DOS 58 ANOS DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE.

 

Roteiro de inaugurações do mês da emancipação municipal
Dezembro

Dia 28 – Quarta

10:00 h – Entrega de 534 placas vermelhas aos mototaxistas
Local: Avenida 29 de Dezembro

Dia 29 – Quinta

Manhã
07:00 h – Hasteamento da Bandeira em frente à Prefeitura Municipal
07:30 h - Café da Manhã na sede da Prefeitura Municipal
08:30 h - Pedalada da Emancipação – Largada no Marco Zero
09:00 h - Inauguração do primeiro canteiro da praça da Av. Padre Zuzinha
09:30 h - Posto de Saúde Padre Zuzinha

Tarde
15:00 h - Entrega da Escola Professor Lindolfo Pereira de Lisboa - Pedra Branca
16:00 h – Entrega do posto de saúde do Pedra Branca
17:00 h – Entrega do calçamento da Rua Mariano Amaro de Oliveira – São Jorge
18:00 h - Entrega da iluminação da entrada da cidade
O restante das inaugurações anunciadas acontecerá durante o mês de Janeiro.
Joseilson Chagas

Guilherme Afif : ''Não foi o PSD que criou os cargos na Câmara''.

Guilherme Afif Domingos (Foto: Divulgação)
Enquanto o líder do PSD na Câmara, Guilherme Campos, acertava com o presidente da Casa, Marco Maia (PT-SP), a criação de 66 cargos para o partido, o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, coordenava reuniões que definiriam a revisão do pacto federativo e a racionalização dos gastos públicos como duas das principais bandeiras do programa do partido criado pelo prefeito Gilberto Kassab.
Em conversa com Poder Online, Afif disse não ver contradição no fato de o PSD defender o controle dos gastos públicos e a Câmara aprovar, na última sessão de votação do ano, o projeto que criou novos cargos para o partido ao custo de R$ 10 milhões ao ano:
- Não fomos nós [que criamos os cargos]. Foram eles que criaram. Os outros partidos, para atender a necessidade do novo partido, resolveram criar os cargos.
Segundo ele, se os novos cargos não fossem aprovados, “caberia, então, a todos os partidos abrirem mãos de seus cargos para darem passagem ao novo partido”.
Poder Online – Como está a elaboração do programa do partido?
Guilherme Afif Domingos - Já lançamos todos os conselhos temáticos, já temos coordenadores que vão organizar os eventos em cima dos temas. Temos gente muito importante. Mesmo que não sejam filiados ao partido, mas que se predispuseram a colaborar com um projeto de nação.
Poder Online – Quem são eles?
Guilherme Afif Domingos - Arnaldo Malheiros na área da Justiça, o Fábio Feldman no meio ambiente, o embaixador Sebastiãodo Rego em toda parte de política internacional, o Henrique Meirelles no campo econômico, a Kátia Abreu no desenvolvimento rural, o Paulo Simão no desenvolvimento urbano, Odilon Wagner na área da cultura. É um senhor time. É quase um ministério.
Poder Online – Como a questão da tributação entrará no programa?
Guilherme Afif Domingos - Nós vamos tratar a tributação dentro de um tema específico, chamado pacto federativo. Porque não adianta falar em tributação sem falar do pacto federativo e da descentralização de poder. A descentralização de poderes e recursos passa também por uma mudança de sistema político. Então tem que se falar de reforma política também, de voto distrital, que é o que o PSD está defendendo. Tem toda uma lógica e uma coerência para que os debates sejam convergentes em cima de um projeto para o país.
Poder Online – Nesta lógica, entra também a questão do controle de gastos públicos?
Guilherme Afif Domingos - Sim, porque precisamos pensar na racionalização do gasto público. Hoje se tem muito desperdício porque a União faz o que o Estado deveria fazer. E vice e versa. É todo mundo querendo tudo ao mesmo tempo. Há uma dispersão de pessoas e uma dispersão de recursos. É preciso, então, reordenar tudo dentro de um pacto federativo. Primeiro reordenando funções para depois discutirmos recursos. E essas funções têm que reforçar os municípios porque é município que está perto do povo, é o município que sabe o que o povo precisa na área de educação, na área de segurança, na justiça. Mas são os municípios e os estados que têm menos recursos. A União concentra todos os recursos e fica muito distante do povo.
Poder Online – E como explicar a criação de 66 cargos na Câmara para o PSD ao custo de R$ 10 milhões ao ano? Não é contraditório?
Guilherme Afif Domingos - Não, porque caberia, então, a todos os partidos abrirem mãos de seus cargos para darem passagem ao novo partido. Os outros partidos, para atender a necessidade do novo partido, resolveram criar os cargos. Não fomos nós. Foram eles que criaram. Nós queremos o tempo de televisão que nós temos direito e o fundo partidário. Isso nós queremos