O presidente do diretório nacional do PSDB, deputado federal Sérgio
Guerra (PE), admitiu ontem que o partido deve lançar o senador tucano Aécio
Neves (MG) como candidato para a disputa presidencial de 2014. Sergio afirmou
que a escolha será feita por meio de prévias 'mesmo que tenha só um
candidato', mas adiantou que não há 'nenhuma força no PSDB hoje que faça
oposição ao Aécio dentro do partido'. O tucano disse ainda que, nas próximas
campanhas, o partido não vai cometer o 'maior dos erros' das últimas disputas,
de não adotar a posição de 'assumir com clareza o governo de Fernando
Henrique Cardoso e nosso legado', pois permitiu que as conquistas da legenda
no Executivo fossem 'apropriadas em grande parte pelo partido que nos
sucedeu'.
'A ideia foi jogar para baixo do tapete uma acidental, ocasional e
conjuntural rejeição que tinha o governo Fernando Henrique e assumir uma
postura de alguma forma nos desligar do governo que fizemos', disse.(O Estado
de S.Paulo)
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Escrito por Magno Martins .
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sexta-feira, 18 de maio de 2012
Sérgio Guerra diz que PSDB vai lançar Aécio Neves candidato a presidente .
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Dilma será indenizada por tortura e prisão na didatura .
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O secretário estadual de Assistência Social, Rodrigo Neves, disse
nesta quinta-feira que Dilma doará o dinheiro. A assessoria de imprensa do
Planalto, no entanto, não confirmou a informação.(O Globo)
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Escrito por Magno Martins .
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tortura
PF cerca e prende todos os vereadores de cidade de Alagoas .
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Conforme denúncia do Movimento de Combate à Corrupção, feita às
polícias Federal e Civil, o prefeito Toninho Lins pediu, em 2010, a
desapropriação de uma área de 252 hectares, pertencente à usina Utinga Leão,
para a construção de casas populares. Pagou R$ 700 mil pela operação. A usina,
com dívidas nas receitas federal e estadual, está falida. As residências não
saíram. Depois, com o aval da Câmara, o prefeito vendeu o terreno a uma
empresa, pelo mesmo valor da desapropriação, sem licitação. (Portal Terra)
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Escrito por Magno Martins .
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Deputado quer rótulo de advertência em bebidas alcoólicas .
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Dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, indicam que ocorrem mais
de 1,2 milhão de mortes anuais no trânsito mundial. A embriaguez é
considerada a principal causa de acidentes de trânsito, de acordo com último
censo rodoviário e estudos do Ministério da Saúde já mostraram que o álcool
está associado a 30% dos casos de violência doméstica e sexual contra
mulheres. O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além
disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da
droga um de cada dez usuários de álcool.
Escrito por Magno Martins .
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domingo, 13 de maio de 2012
Para Serra o bom do governo Dilma é cópia de idéias dele .
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Neste domingo, o jornal Estado de S. Paulo traz uma entrevista
reveladora com o tucano José Serra, que lidera as pesquisas para a prefeitura
de São Paulo, com 31% das intenções de voto, segundo o Ibope. O candidato do
PSDB acredita que sua campanha em 2010, condicionou o comportamento do
governo Dilma. “Muitas das coisas que o governo faz, sem dúvida, foram
resultado da minha campanha”, disse ele. “Juros, infraestrutura, mesmo a
questão da liberdade de imprensa”. Plagiado por Dilma? “Eu não acho que, na
vida pública, cópia seja plágio. Cópia, se bem feita, de maneira honesta e não
eleitoreira, é uma virtude.”
Serra não descartou totalmente a possibilidade de concorrer novamente
à presidência em 2014. Ao ser perguntado sobre o que faria se houver um
clamor para que ele seja candidato, Serra não fechou as portas, como fez em
2004, chegando até a assinar uma promessa em cartório de que permaneceria os
quatro anos na prefeitura. “Eu não pensei nisso porque eu estou com o
propósito de me eleger prefeito e governar quatro anos. Não creio que vá
haver um clamor”, disse ele.(Informações do portal BR247)
Escrito por Magno Martins.
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Manipulação das ações da seca : deputado apresenta sua versão.
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"Caro Magno,
Diante da notícia veiculada neste nobre meio de comunicação com
relação a uma infundada denúncia de um adversário político em Santa Cruz do
Capibaribe, coloco aqui algumas ponderações:
1 O Terra Pronta já era implantando no município, mas através de um
esforço meu, do deputado Diogo Moraes (PSB) e do governador Eduardo Campos,
conseguimos ampliar as ações com entrega de mais sementes, horas máquina e
poços artesianos para nosso município;
2 Isso mostra nossa percepção com antecedência do problema da seca que
castiga nossa região, em consonância com pensamento dos Governos Estadual e
Federal;
3 Quando soubemos da ampliação, reunimos as entidades de classe do
segmento -Sindicato dos Trabalhadores Rurais - pois ninguém melhor que os
representantes do homem do campo para mapear os locais adequados para
realização das ações.
5 Isso reflete a forma limpa e transparente de fazermos política,
abrindo diálogo não só com os nosso aliados, mas com adversários também,
afinal, sou um representante do povo e não apenas de quem depositou seu voto
de confiança em minha pessoa no período eleitoral;
6 Ao contrário do que se coloca na matéria, demonstrado o equívoco,
falta de conhecimento do vereador e a clara tentativa de politizar a ação, é
que o conhecido Val não é o presidente da associação e sim, uma digna mulher,
a senhora Maria de Fátima, que tem história de serviços prestados à
comunidade rural de Santa Cruz do Capibaribe;
7 Posteriormente, estive reunido com inúmeros representantes do
segmento rural, sindicalizados ou não (aliados e adversários políticos), para
debatermos as prioridades com os próprios moradores que conhecem a realidade
onde vivem melhor que ninguém, mostrando a nossa clareza e transparência em
gerir os recursos públicos para o alcance e benefício do maior número de
cidadãos;
8 Finalizo expondo que critérios meramente técnicos foram utilizados,
como, por exemplo, na perfuração de poços, pois, segundo os geólogos do IPA,
tem que ser realizado o estudo do solo mais adequado, onde há mais
possibilidade de encontrar o precioso líquido, impossibilitando qualquer
suposta ingerência política no destino dos recursos.
Esta é a nossa forma de fazer política, com responsabilidade e zelo
pela coisa pública, acompanhando o moderno modelo de gestão implantado no
Estado. Santa Cruz do Capibaribe não pode ficar à margem do progresso, pois
já é uma cidade boa para se trabalhar, mas também, tem que ser boa para se
viver.
Atenciosamente,
Edson Vieira
Deputado estadual (PSDB)
Escrito por Magno Martins.
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Pernambuco : Circulo vicioso .
A longa espera e a grande expectativa pela definição dos candidatos a
prefeito do Recife que concorrerão à eleição neste ano só é comparável ao
processo sucessório de 1996, quando o suspense ficou por conta da escolha do
candidato também da Frente Popular como acontece agora. Naquele ano, o
governador Miguel Arraes foi o ultimo a definir o candidato a prefeito pela
Frente, Roberto Freire (PPS), que ficou em quinto lugar com 22.065 votos.
Jarbas Vasconcelos (PMDB), prefeito do Recife, já integrava a aliança União
Por Pernambuco, iniciada em 1994, e a União pelo Recife elegeu Roberto
Magalhães, então PFL, com 317.625 votos.
De lá prá cá, este grupo amarga um jejum de 12 anos fora do poder
municipal, período em que o PT se instalou na Prefeitura do Recife. O curioso
é que nestes 16 anos que separam 2012 de 1996, o cenário político quase não
mudou em termos de personagens. As figuras máximas dos anos 90 eram Arraes,
que já caminhava para o declíneo, e Jarbas que iniciaria o seu período de
maior destaque a paratir de 1998.
Agora, o governador Eduardo Campos, neto e cria política de Arraes, é
quem comanda a cena, secundado por Jarbas com quem iniciou uma reaproximação
depois de anos de uma ferrenha inimizade política. A grande diferença é que
hoje a oposição está reduzida à expressão mais simples e praticamente todos
os grupos políticos dependem de uma maneira ou de outra do governador,
sobretudo o PT, que se ancora na aliança com Eduardo para ganhar a eleição
para prefeito do Recife.
Escrito por Magno Martins.
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Sem TV PSD corre risco de debandada e fusão com PSB.
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O secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz, aposta na vitória no
Justiça, mas defende a fusão em caso de revés. "Se o partido não tiver
tempo de TV, temos que nos reunir rapidamente. Não se pode descartar hipótese
de fusão com o PSB. É um jeito de tentar sobreviver", afirma. Queiroz
lembra que a união com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
estava na origem do PSD, mas não avançou. Segundo o dirigente, as duas siglas
têm "parceria extremamente gratificante".
Escrito por Magno Martins.
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TSE
Fim de salários extras fora de pauta
Apesar de o Senado ter acabado com o 14º e 15º salários
para parlamentares, na Assembleia e Câmara do Recife a discussão sobre a
extinção do benefício ainda é tímida
Enquanto
o Senado Federal decidiu acabar com o pagamento do 14º e 15º salário para os
senadores e deputados, a discussão para o fim deste tipo de benefício, também
conhecido como auxílio-paletó, em Pernambuco continua tímida. Na Assembleia
Legislativa, o presidente Guilherme Uchôa (PDT) já afirmou que não seria
contra, caso fosse proposto pelos deputados. Já na Câmara Municipal do Recife,
o vereador Jurandir Liberal (PT), presidente da Casa, acredita que esta
discussão ficará para a próxima legislatura.
Para
sair do papel e entrar em vigor, o projeto aprovado pelo Senado precisa passar
pela Câmara Federal. No entanto, a iniciativa dos parlamentares já repercute de
forma positiva na sociedade. A pressão para que as duas principais casas
legislativas do Estado acabem com os salários extras deve aumentar.
Jurandir Liberal defende que haja uma normatização, de cima para baixo, que crie regras gerais para as formas de pagamento dos três poderes. “Todos deveriam adotar o mesmo método. Sou a favor de acabar com todos os penduricalhos”, disse o vereador. Especificamente com relação à Cãmara do Recife, Jurandir acredita que este não é o melhor momento para trazer a discussão à tona. “Houve muito desgaste entre os vereadores com o último aumento. Acho que temos que deixar do jeito que está e no ano que vem os novos parlamentares tratam do assunto”, explicou.
Guilherme
Uchôa, em licença médica, não foi localizado, mas a assessoria de comunicação
da Alepe garantiu que a posição do presidente é de abertura para extinguir o
pagamento, mas ainda não houve posicionamento da mesa diretora nem de nenhum
deputado no sentido da extinção do auxílio. A assessoria lembrou, ainda, que a
Alepe segue o modelo da Câmara Federal, que ainda não votou pelo fim do 14º e
15º salários.
Leia a matéria completa na edição do JC
A briga velada na oposição .
Disse me disse nos bastidores entre pré-candidatos
de oposição deixa claro que a falta de união não é exclusividade petista .
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEispl26fy3HTyDUz-xcLCnb8XkH4Y0_pSr4yJKt2LxKhb5tXXCh0lRBdFCJtMXPnq3TCay2lHWMxpLSUDPRYhFlW-B8ABlrjBoc5TdPqJKuPYTGxOO7OZJETee0a-n5ie5C-8LxRjNDpbyl/s200/Mendonca-Filho.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNDJ2x7ptzjCQ1N9cQg2VnsWRjz5sfb2QPPLlbiVS3FoxNxCZ3ucGZxhDgDwuy2uf_6asFFcEIB-_7QWZjma042qxp7-3VukJM7LteziV1q7Qtarrvkh7likWEQF0aTNQhmQd8dEzMtcFQ/s200/17333.jpg)
![]() |
Se
a briga à qual se submete o PT para definir seu candidato à Prefeitura do
Recife não é só “pública e notória” como ganhou ares “oficiais” com a
instalação do processo de prévia, do lado adversário o clima também não é de
paz. A diferença, no entanto, é que a disputa entre os oposicionistas acontece
nos bastidores. Na tentativa de fugir do isolamento – considerado “fatal”, por
alguns –, cada um dos quatro pré-candidatos do grupo trabalha para atrair o
apoio do outro, incomodando, inevitavelmente, o sonho majoritário do “colega”.
A dois meses das convenções partidárias, todos já foram obrigados a reagir aos
rumores de que suas respectivas candidaturas estariam “por um fio” e, sempre
que isso aconteceu, abriu-se mais uma fratura na já fragilizada oposição. Sinal
de que o “fogo-amigo” está longe de ser exclusividade da dinâmica petista.
A última “vítima” foi o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), curiosamente, um dos primeiros a anunciar de modo quase irrevogável seu ingresso na disputa. Na última semana, circulou a informação de que o partido poderia estar receoso quanto ao seu desempenho no pleito municipal e, por isso, estaria cogitando a hipótese de abrir mão da cabeça de chapa para aliar-se ao DEM ou ao chamado bloco dos alternativos, liderado pelo senador Armando Monteiro Neto (PTB). Para complementar as negativas apressadamente dadas pelo próprio presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, Daniel divulgou um manifesto no qual descartava a possibilidade de sair do páreo e atribuía os rumores ao “desespero de forças conservadoras”.
Em sua resposta, havia a pista de que o mal-estar estava criado no seio da oposição. O prefeiturável soltou que as especulações partiam de outros “projetos” que não estavam tão “consolidados”. De quebra, fez um apelo para que cada um tentasse legitimar sua candidatura dentro do próprio campo, isto é, sem destruir a do outro. A frase do tucano resume a atmosfera de desconfiança que reina no grupo antigovernista e não foi a primeira vez que ela se manifestou.
Episódio semelhante aconteceu com o deputado federal Mendonça Filho (DEM), também pré-candidato à PCR. Em abril, o democrata reagiu ao que chamou “jogo de bastidor” que estaria sendo travado com o objetivo de “macular” suas pretensões majoritárias. Na ocasião, os comentários de que desistiria da disputa ganharam força logo após a confirmação de que o deputado federal Raul Henry (PMDB), até então reticente, entraria na briga. A coincidência entre o surgimento dos rumores e a diminuição das chances de conseguir o apoio do aliado terminou provocando um desentendimento entre Mendonça e Henry. Até hoje, dizem, não completamente sanado.
Henry, aliás, foi o único a não atribuir as informações de que ficaria fora da eleição ao “jogo de bastidor”. Talvez porque fosse ele mesmo a fonte desse tipo de comentário. Antes de março deste ano, o próprio alimentava dúvidas sobre sua participação no pleito, alegando que ainda estava tentando reunir as condições políticas e financeiras necessárias à campanha.
Já o seu xará, Raul Jungmann (PPS), não teve a mesma sorte. Foi um dos primeiros a ter sua pré-candidatura colocada em xeque. Na época, o pós-comunista reagiu, atribuindo o ceticismo – que, aliás, permanece firme nos bastidores – quanto ao seu ingresso na disputa ao fato de ser considerado o ente mais fraco do grupo. O motivo: não possui mandato. Mal sabia ele que o seu “tapete” seria apenas o primeiro a ser puxado.
Na ausência de uma liderança para apitar o jogo na oposição, todos tentam cacifar sem projeto e nenhum dos quatro, até agora, emitiu qualquer sinal de recuo. Resta saber se, ao término dessa disputa velada, ainda haverá espaço para alguém ceder em benefício do outro ou mesmo em nome de um objetivo maior: derrotar o PT.
A última “vítima” foi o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), curiosamente, um dos primeiros a anunciar de modo quase irrevogável seu ingresso na disputa. Na última semana, circulou a informação de que o partido poderia estar receoso quanto ao seu desempenho no pleito municipal e, por isso, estaria cogitando a hipótese de abrir mão da cabeça de chapa para aliar-se ao DEM ou ao chamado bloco dos alternativos, liderado pelo senador Armando Monteiro Neto (PTB). Para complementar as negativas apressadamente dadas pelo próprio presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, Daniel divulgou um manifesto no qual descartava a possibilidade de sair do páreo e atribuía os rumores ao “desespero de forças conservadoras”.
Em sua resposta, havia a pista de que o mal-estar estava criado no seio da oposição. O prefeiturável soltou que as especulações partiam de outros “projetos” que não estavam tão “consolidados”. De quebra, fez um apelo para que cada um tentasse legitimar sua candidatura dentro do próprio campo, isto é, sem destruir a do outro. A frase do tucano resume a atmosfera de desconfiança que reina no grupo antigovernista e não foi a primeira vez que ela se manifestou.
Episódio semelhante aconteceu com o deputado federal Mendonça Filho (DEM), também pré-candidato à PCR. Em abril, o democrata reagiu ao que chamou “jogo de bastidor” que estaria sendo travado com o objetivo de “macular” suas pretensões majoritárias. Na ocasião, os comentários de que desistiria da disputa ganharam força logo após a confirmação de que o deputado federal Raul Henry (PMDB), até então reticente, entraria na briga. A coincidência entre o surgimento dos rumores e a diminuição das chances de conseguir o apoio do aliado terminou provocando um desentendimento entre Mendonça e Henry. Até hoje, dizem, não completamente sanado.
Henry, aliás, foi o único a não atribuir as informações de que ficaria fora da eleição ao “jogo de bastidor”. Talvez porque fosse ele mesmo a fonte desse tipo de comentário. Antes de março deste ano, o próprio alimentava dúvidas sobre sua participação no pleito, alegando que ainda estava tentando reunir as condições políticas e financeiras necessárias à campanha.
Já o seu xará, Raul Jungmann (PPS), não teve a mesma sorte. Foi um dos primeiros a ter sua pré-candidatura colocada em xeque. Na época, o pós-comunista reagiu, atribuindo o ceticismo – que, aliás, permanece firme nos bastidores – quanto ao seu ingresso na disputa ao fato de ser considerado o ente mais fraco do grupo. O motivo: não possui mandato. Mal sabia ele que o seu “tapete” seria apenas o primeiro a ser puxado.
Na ausência de uma liderança para apitar o jogo na oposição, todos tentam cacifar sem projeto e nenhum dos quatro, até agora, emitiu qualquer sinal de recuo. Resta saber se, ao término dessa disputa velada, ainda haverá espaço para alguém ceder em benefício do outro ou mesmo em nome de um objetivo maior: derrotar o PT.
Leia mais na edição deste domingo do Jornal do
Commercio
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DEM assegura apoio a Serra mesmo sem a vice
Deputado federal ACM Neto, no entanto, admitiu que
uma aliança com os tucanos ainda precisa ser consolidada
Da Agência Estado
Com
quadro reduzido após a formação do PSD e ainda tentando se recuperar dos abalos
provocados pelos últimos escândalos envolvendo o senador Demóstenes Torres
(ex-DEM, sem partido), o DEM assegura apoio a José Serra (PSDB) em São Paulo
mesmo sem a garantia de ocupar a vice na chapa e uma aliança na disputa pela
Prefeitura de Salvador.
O tom resignado foi dado nesta quinta (10) por líderes do partido em evento realizado na capital paulista. O próprio pré-candidato do DEM em Salvador, deputado federal ACM Neto, admitiu que uma aliança com os tucanos ainda precisa ser consolidada. “A primeira e mais importante conversa sobre alianças é com o PSDB e nossa perspectiva é fechar o entendimento semana que vem” disse.
Embora o apoio a Serra não esteja condicionado à indicação do candidato a vice, o presidente da executiva estadual do DEM em São Paulo, Jorge Tadeu Mudalen, torce para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não conceda tempo de TV ao partido do prefeito Gilberto Kassab (PSD). “Sabemos que a decisão do vice está condicionada a isso. Se eles perderem, nós temos mais tempo de TV a oferecer e é natural que sejamos nós a compor a chapa”, avaliou. “Não abrimos mão (da indicação do vice), mas deixamos o Serra à vontade. Uma vez o tempo vindo para o DEM, nos fortalece nessa discussão.”
O DEM agrega 1 minuto e 41 segundos à cada inserção na TV e no rádio. O PSD espera conseguir pelo menos 2 minutos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O tom resignado foi dado nesta quinta (10) por líderes do partido em evento realizado na capital paulista. O próprio pré-candidato do DEM em Salvador, deputado federal ACM Neto, admitiu que uma aliança com os tucanos ainda precisa ser consolidada. “A primeira e mais importante conversa sobre alianças é com o PSDB e nossa perspectiva é fechar o entendimento semana que vem” disse.
Embora o apoio a Serra não esteja condicionado à indicação do candidato a vice, o presidente da executiva estadual do DEM em São Paulo, Jorge Tadeu Mudalen, torce para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não conceda tempo de TV ao partido do prefeito Gilberto Kassab (PSD). “Sabemos que a decisão do vice está condicionada a isso. Se eles perderem, nós temos mais tempo de TV a oferecer e é natural que sejamos nós a compor a chapa”, avaliou. “Não abrimos mão (da indicação do vice), mas deixamos o Serra à vontade. Uma vez o tempo vindo para o DEM, nos fortalece nessa discussão.”
O DEM agrega 1 minuto e 41 segundos à cada inserção na TV e no rádio. O PSD espera conseguir pelo menos 2 minutos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Palanque deve reunir ex. presiente cassado e algozes como PT e PMDB .
Em Maceió, PTB, de Collor, anunciou
apoio à candidatura de Ronaldo Lessa, que deve ter adesão dos outros dois
partidos
Ricardo Galhardo, iG São Paulo |
O PTB de Alagoas, cujo principal líder é o senador Fernando Collor de
Mello, anunciou apoio à candidatura de Ronaldo Lessa (PDT) à Prefeitura de
Maceió. O anúncio foi feito em café da manhã que reuniu dez partidos em torno
de Lessa na manhã desta sexta-feira, na capital alagoana. O PC do B também
anunciou apoio. Lessa espera agora a adesão do PT e do PMDB, que enviaram
representantes ao encontro.
O PTB foi representado por Fernando James Collor, filho do senador,
ex-presidente da República e dirigente estadual do partido. Caso a articulação
se concretize, Collor dividirá o palanque com alguns de seus principais algozes
no processo de impeachment que completará 20 anos em dezembro.
“Convidei os partidos que estiveram comigo no segundo turno da eleição
para governador, em 2010. Alguns têm pré-candidatos e o objetivo é evitar que
cheguemos na eleição com quatro ou cinco nomes do nosso campo”, disse Lessa.
Segundo ele, as negociações para adesão do PT e do PMDB estão avançadas
e podem se concretizar nas próximas semanas. “O PT não declarou apoio, mas o
presidente estadual e outras lideranças estavam presentes. A tendência é nos
apoiar. O PMDB depende de algumas articulações internas mas também considero
tão certo quanto o PT”, disse Lessa.
Em documento que
analisa o quadro partidário nacional, a direção nacional do PT considera muito
provável a possibilidade de um palanque unindo o partido e Collor em torno de
Lessa em Maceió.
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sexta-feira, 11 de maio de 2012
Sai a primeira lista de 82 nomes citados por Cachoeira .
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Andreza Matais e Rubem Valente
Da Folha de São Paulo
Em depoimento sigiloso à CPI do Cachoeira, o delegado Matheus Mela
Rodrigues, que coordenou a Operação Monte Carlo, citou uma lista com 82 nomes
que tiveram relações ou foram apenas citados em conversas de Carlos Augusto
Ramos, O Carlinhos Cachoeira.
A lista inclui os nomes de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), de governadores, senadores, deputados federais, prefeitos e até mesmo da presidente Dilma Rousseff.
O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), fez um apelo aos
parlamentares para que não comentassem com a imprensa os nomes da lista, uma
vez que o fato de estarem citados em conversas do grupo não significa que
tenham envolvimento com o esquema de Cachoeira.
Os nomes podem ter sido usados pelo grupo do contraventor sem
conhecimento dos citados. A Folha teve acesso a lista dos nomes citados pelo
delegado e alguns dos nomes foram citados em gravações telefônicas que já são
conhecidas.
O nome da presidente Dilma Rousseff, por exemplo, é citado em
conversas do grupo de Cachoeira ao comentar a crise no Ministério dos
Transportes. Outro a aparecer na lista, o senador José Sarney (PMDB-AP), teve
por acaso conversas gravadas pela operação da PF, conforme revelou a coluna
de 'Mônica Bergamo' no mês passado.
Nelas, Raimundo Costa Ferreira, o Ferreirinha, funcionário da
Infraero, faz relatos sobre nomeações na estatal, que administra aeroportos
do país. O servidor da estatal foi monitorado por supostamente atuar pelo
grupo de Cachoeira no aeroporto de Brasília.
O caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG) também é conhecido.
Interceptações telefônicas revelaram que o senador Demóstenes Torres (sem
partido-GO) intercedeu diretamente junto ao tucano para empregar uma prima de
Cachoeira no governo de Minas.
Aécio afirmou que, na época em que Demóstenes fez o pedido, não sabia
do envolvimento do senador com Cachoeira e diz ter se sentido 'traído'. Na
lista, porém, faltam nomes de pessoas que já foram citadas em gravações que
vazaram, como do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por exemplo, citado em
áudios da operação Monte Carlo.
O delegado cuidou da Operação Monte Carlo, deflagrada em novembro de
2010 e que resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira e membros de seu grupo
em fevereiro deste ano. Os 82 nomes citados se referem a esta operação, e não
à Vegas, ação policial semelhante encerrada em 2009.
Constam três ministros do STF, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Dias Toffoli;
dos governadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Marconi Perillo (PSDB-GO), Beto
Richa (PSDB-PR) e Agnelo Queiroz (PT-DF).
A CPI mista no Congresso investiga as relações do grupo de Cachoeira
com agentes públicos e privados. Veja abaixo lista que a Folha conseguiu
identificar de deputados federais, senadores, ministros e governadores
citados na lista por odem alfabética:
Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
Deputado distrital do DF Agaciel Maia (PTC-DF)
Governador Agnelo Queiroz (PT-DF)
Presidente DEM-DF Alberto Fraga
Secretário de Indústria e Comércio de Goiás Alexandre Baldy
Governador de Minas Gerais Antonio Anastasia
Suplente de senador Ataides de Oliveira
Procurador-geral da Justica de Goiás Benedito Torres
Governador do Paraná Beto Richa (PSDB)
Senador Blairo Maggi (PR-MT)
Senador Demostenes Torres (sem partito-DF)
Diretor da Delta Carlos Pacheco
Diretor Regional da Delta no Centro-Oeste Claudio Abreu
Jornalista Claudio Humberto
Ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz Claudio Monteiro
Ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli
Presidente Dilma Rousseff
Ex-presidente do Detran de Goiás Edivaldo Cardoso
Ex-senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO)
Ex-chefe de gabinete do governo de Goiás Eliane Pinheiro
Vereador de Goiânia Elias Vaz (PSOL)
Secretário Estadual de Comunicação de Santa Catarina Ênio Branco
Dono da construtora Delta Fernando Cavendish
Vereador de Anápolis Fernando Cunha
Presidente da Caesb Fernando Leite
Prefeito de Águas Lindas (GO) Geraldo Messias (PP)
Prefeito de Nerópolis (GO) Gil Tavares (PTB)
Escrito por Magno Martins.
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