Fim de salários extras fora de pauta
Apesar de o Senado ter acabado com o 14º e 15º salários
para parlamentares, na Assembleia e Câmara do Recife a discussão sobre a
extinção do benefício ainda é tímida
Enquanto
o Senado Federal decidiu acabar com o pagamento do 14º e 15º salário para os
senadores e deputados, a discussão para o fim deste tipo de benefício, também
conhecido como auxílio-paletó, em Pernambuco continua tímida. Na Assembleia
Legislativa, o presidente Guilherme Uchôa (PDT) já afirmou que não seria
contra, caso fosse proposto pelos deputados. Já na Câmara Municipal do Recife,
o vereador Jurandir Liberal (PT), presidente da Casa, acredita que esta
discussão ficará para a próxima legislatura.
Para
sair do papel e entrar em vigor, o projeto aprovado pelo Senado precisa passar
pela Câmara Federal. No entanto, a iniciativa dos parlamentares já repercute de
forma positiva na sociedade. A pressão para que as duas principais casas
legislativas do Estado acabem com os salários extras deve aumentar.
Jurandir Liberal defende que haja uma normatização, de cima para baixo, que crie regras gerais para as formas de pagamento dos três poderes. “Todos deveriam adotar o mesmo método. Sou a favor de acabar com todos os penduricalhos”, disse o vereador. Especificamente com relação à Cãmara do Recife, Jurandir acredita que este não é o melhor momento para trazer a discussão à tona. “Houve muito desgaste entre os vereadores com o último aumento. Acho que temos que deixar do jeito que está e no ano que vem os novos parlamentares tratam do assunto”, explicou.
Guilherme
Uchôa, em licença médica, não foi localizado, mas a assessoria de comunicação
da Alepe garantiu que a posição do presidente é de abertura para extinguir o
pagamento, mas ainda não houve posicionamento da mesa diretora nem de nenhum
deputado no sentido da extinção do auxílio. A assessoria lembrou, ainda, que a
Alepe segue o modelo da Câmara Federal, que ainda não votou pelo fim do 14º e
15º salários.
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