O senador (pernambucano do Recife) Cristovam Buarque (PDT-DF) disse hoje à Rádio CBN que não se arrepende de ter ido à tribuna da Casa, no último dia 6 de março, para prestar solidariedade ao colega Demóstenes Torres (DEM-GO), acusado de ter ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira, porque, à época, o Brasil inteiro o tinha na conta de um político sério, honesto e intransigente com denúncias de corrupção.
“Fui, sim, um dos 44 senadores que saíram em defesa dele, que infelizmente dizia uma coisa e fazia outra”, afirmou o pedetista.
A seu ver, o presidente do Senado, José Sarney, deve designar o mais breve possível o presidente da Comissão de Ética para que ela instale o processo de cassação do mandato de Demóstenes por quebra do decoro parlamentar.
É que o presidente interino, senador Jayme Campos (DEM-MT), já se declarou impedido porque é do mesmo partido de Demóstenes.