Agripino Maia ressaltou ainda que o partido não tem argumentos para pedir também o mandato de senador de Demóstenes e que o futuro dele será decido pelo Conselho de Ética. "Não há infidelidade partidária, não se caracterizou, o partido não tem argumentos para acionar a Justiça pedindo o mandato", explicou. O presidente e líder do DEM no Senado evitou, no entanto, informar se o partido trabalhará contra o ex-colega dentro de um possível processo de cassação de mandato. Maia lamentou que Demóstenes, tendo sido conhecido pelo trabalho pautado em nome da ética e fala costumaz contra a corrupção na política, tenha obscurecido o seu passado: "O partido evidentemente durante muitos anos contou com o comportamento parlamentar (de Demóstenes) que o Brasil inteiro reconheceu, mas as denúncias apresentadas obscureceram o seu passado. Ficou insustentável". O líder do DEM na Câmara dos Deputados, ACM Neto, rebateu o argumento dado por Demóstenes de que partido teria feito um pré-julgamento público: "a avaliação do partido é que aí consta uma futura defesa do senador para caso o Ministério Público questione sobre mandato ou algo assim. O partido não vai questionar, mas pode ser que um suplente, por exemplo, questione. Foi um argumento meramente jurídico", minimizou. |
Escrito por Magno Martins |
terça-feira, 3 de abril de 2012
'' Fatos contra Demóstenes Torres são clarissímos ''.
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