Efeitos do fenômeno conhecido como ‘Zona de Convergência do Atlântico Sul’ (resultado da concentração de frentes frias com forte umidade tropical) que atingiram gravemente o sudeste do país, podem ser deslocados ao Nordeste. Mas se isso ocorrer, a intensidade das chuvas será infinitamente menor do que ocorreu no Rio de Janeiro,
segundo analisou, nesta segunda-feira (17.01), a coordenadora do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe), Francis Lacerda (foto), durante entrevista a emissoras do interior pernambucano, como as rádios Cultura dos Palmares (Zona da Mata), Meridional de Garanhuns (Agreste) e Salgueiro FM (Sertão).
“No caso de Pernambuco podem ocorrer chuvas fortes no Sertão, principalmente nas microrregiões do São Francisco e Salgueiro”, analisou Francis Lacerda, repetindo que a Zona de Convergência do Atlântico Sul, “se chegar a Pernambuco, será com uma intensidade muito inferior à verificada no sudeste, até porque o fenômeno já perdeu força com as chuvas caídas no sudeste, e se avançar, na Bahia, Piauí e Maranhão”, explicou.
TRIMESTRE.
Francis Lacerda informou ainda que meteorologistas de todo o Nordeste reúnem-se, nestas segunda e terça-feiras (18 e 19.01), em Fortaleza (CE), para elaborar o Prognóstico Climático Trimestral (fevereiro/março/abril) para a região. Do encontro sairão informações importantes sobre o clima, particularmente em Pernambuco, onde estaremos entrando no período de inverno.
Informações e serviços do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco no site