segunda-feira, 30 de abril de 2012

Para FHC , a corrupção era menor em seu governo.


 

Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a corrupção aumentou em relação ao que havia em seu governo. Para ele, 'faxina' da presidente Dilma Rousseff é importante, mas, afirma, 'talvez ela não avalie o risco político que está correndo'.
'O Congresso brasileiro é mais forte do que se pensa. Se não tem certa capacidade de entender o papel do Congresso no sistema brasileiro, você pode se dar mal', disse Fernando Henrique em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, antes de partir para Paris, na quinta-feira passada.
A mais recente pesquisa Datafolha mostrou aprovação recorde da presidente Dilma, mas Lula ainda é o preferido para a sucessão...
Por enquanto...
É questão de tempo?
É questão de economia... a menos que ela faça uma grande bobagem. E, em segundo lugar, da existência de um ponto de vista diferente que politize os problemas que existem. Se não, não adianta a economia ir mal. Não vou torcer obviamente para haver problemas econômicos no Brasil...
O sr preferiria o Lula?
'Entre les deux, mon coeur ne bouge pas' [parodiando o dito francês, entre os dois, meu coração não mexe] (risos). A população não está reagindo ao carisma dela, mas ao bolso.
A corrupção mudou ou é mais do mesmo?
Não é mais do mesmo não. O antigo não deixa de existir, mas se agregam dimensões funcionais novas. Com o capitalismo enorme no Brasil e o governo interferente, passam a existir muitas possibilidades de negócios. Perde visibilidade o clientelismo em favor de facilitação de negócios. Alguns partidos buscam posições com o objetivo de se financiar. Passa a ser algo sistêmico, não só no Brasil. Acho que aumentou. E a transparência também.
Em relação a seu governo?
Acho que sim. Eu estou na pré-história desse capitalismo (risos)... Agora está em expansão. Não havia discussão: 'Dá um ministério fechado para esse partido'. E eu ainda podia dizer: 'Vai esse e não aquele', o que você vai perdendo com o tempo, com o exercício do poder. Tinha muito mais capacidade de controle. Onde havia problema era em emendas parlamentares e ministérios periféricos. Agora, precisa haver aperfeiçoamento do sistema de vigilância e punição. Não sou pessimista com essas coisas no Brasil. Claro que, se fosse candidato, estaria. Mas, como sou sociólogo, não estou pessimista. As coisas não estão piorando, o que não diminui a necessidade de denúncia. [Apesar da corrupção maior], há um processo que permite certa recuperação institucional. Tem de mudar o sistema eleitoral, o modo de fazer campanha. Já há financiamento público e não resolve. Também não é justo passar para o povo a conta toda. Tem de baratear a campanha. Pode-se fazer uma lei diminuindo o aspecto propagandístico da campanha [na TV]. A corrupção é uma questão institucional e de cultura. (Folha de S.Paulo)

Escrito por Magno Martins

sábado, 28 de abril de 2012

Em Pernambuco , ministro libera crédito de 1 bilhão para combate à seca no Nordeste .






Do G1 PE

Uma linha de crédito emergencial para ajudar pequenos, médios e grandes agricultores, da ordem de R$ 1 bilhão, foi anunciada nesta sexta-feira (27) pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, durante a reunião do 14º Conselho Deliberativo (Condel) da Superitendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Os recursos são provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Além desta linha de crédito, convênios foram assinados e comitês foram organizados com o intuito de combater os efeitos da estiagem na região Nordeste.

O encontro da Sudene aconteceu no Instituto Ricardo Brennand, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, e reuniu representantes dos estados atingidos pelo problema da estiagem. A reunião foi comandada pelo ministro Fernando Bezerra Coelho e contou ainda com os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos; de Alagoas, Teotônio Vilela Filho; do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini; do Ceará, Cid Gomes; da Paraíba, Ricardo Coutinho; de Sergipe, Marcelo Déda; o vice-governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho; o vice-governador do Espírito Santo, Givaldo Vieira; e o secretário de Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli.

A reunião serviu para discutir as medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff, na segunda-feira (23), em Aracaju (SE) com o objetivo de tentar reduzir as consequências da seca nas regiões do semiárido brasileiro. Dentre as medidas priorizadas nesta quinta-feira, estão os convênios que representantes estaduais assinaram, relativos ao programa Água Para Todos, visando ampliar a oferta de água por meio de cisternas, barreiras e sistemas de abastecimento.

Bezerra Coelho assinou contrato na ordem de R$ 340 milhões para combater a estiagem que assola a região todos os anos. Os governadores assinaram 17 convênios para a construção de 2,4 mil sistemas simplificados de abastecimento, 1.199 barreiras e 2,4 mil poços. As 32 mil cisternas que deveriam ser construídas até dezembro deverão ficar prontas em julho.

No encontro, também foram garantidos o Seguro-Safra para agricultores e pecuaristas atingidos. Cada prejudicado receberá o auxílio de R$ 680, divididos em 5 parcelas. Os que não têm direito ao Seguro-Safra receberão a Bolsa Estiagem, no valor de 400 reais, também dividido em 5 parcelas, que serão pagas já a partir de maio. “São decisões muito importantes para combater essa questão da seca na Região; é uma ajuda necessária”, disse o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Comitês
Cada estado participante da reunião terá que formar, até a próxima segunda-feira (30), dois comitês para fiscalizar a acelerar obras que ajudem no problema da estiagem: o Comitê Integrado de Combate à Seca e o Comitê Gestor do Programa Água Para Todos. "É um comitê executivo, que vai funcionar até o final do ano para acompanhar as ações estaduais. Eles terão que encaminhar semanalmente para Brasília um relatório sobre a situação de cada estado", comentou o ministro Fernando Bezerra Coelho.

Os comitês serão formados por representantes técnicos da Defesa Civil e dos ministérios do Desenvolvimento Social, Minas e Energia, Desenvolvimento Agrário, além de representantes do exércitos. Os integrantes dos estados deverão ser indicados pelos governadores.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Presidente Dilma Rousseff já está em Sergipe para debater seca com os governadores do Nordeste.

Publicado em: 23-04-2012 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Blog, O Brasil




Acompanhado de vários ministros, a presidente Dilma Rousseff desembarcou no Aeroporto de Aracaju hoje de manhã e às 15h participa de uma reunião com os governadores do Nordeste para discutir a seca na região.

A presidente seguiu do aeroporto para a cidade de Rosário do Catete, a cerca de 40 km de Aracaju, para assistir à assinatura de um convênio entre a Petrobrás e a Vale do Rio Doce.

Ela almoça com os governadores do Nordeste e mais o de Minas Gerais, Antonio Anastásia, no Palácio Olímpio Campos e às 15h participa da reunião sobre a seca. Dos Estados nordestinos, o mais afetado com a estiagem é a Bahia, que tem mais de uma centena de municípios sob “estado de emergência” (Pernambuco tem 29).

Da reunião deve sair um plano emergencial para enfrentar a seca no Nordeste.

Jungmann quer processar o prefeito do Recife por suposta campanha antecipada .



Publicado em: 23-04-2012 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Blog, Recife




Fiel à orientação do seu partido, que é o que mais demanda o Ministério Público, em Brasília, para representar contra o governo da presidente Dilma Rousseff, o ex-deputado Raul Jungmann (PPS) promete ir à Justiça hoje ou amanhã contra o prefeito do Recife, João da Costa (PT), por suposta “campanha antecipada”.

Segundo ele, ao reunir centenas de pessoas no auditório do Colégio Vera Cruz, sábado passado, para lançar sua candidatura à reeleição, inclusive com orquestra de frevo, o prefeito teria realizado campanha antes do período permitido pela Justiça Eleitoral.

João da Costa viajou a Brasília nesta segunda-feira, a trato de assuntos administrativos, e quando voltar amanhã à noite comentará a decisão do PPS

Torcidas organizadas não são causa de violência .

 


Publicado em: 23-04-2012 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Artigos, Blog, Pernambuco


 


Por: *Gonzaga Patriota

O futebol é um jogo que mobiliza a paixão de diversas pessoas espalhadas pelo mundo. Praticado em centenas de países, este esporte também conhecido como paixão nacional, desperta muito interesse em função de sua forma de disputa atraente. Embora não se tenha real certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios de jogo de bola em várias culturas antigas. Esse jogo ainda não era o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstrava o interesse do homem por este tipo de esporte, desde os tempos antigos.

O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizado em 15 de abril de 1895, entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo. Os funcionários também eram de origem inglesa. Este jogo foi entre funcionários da Companhia de Gás e a Companhia Ferroviária São Paulo Railway.

O primeiro time a se formar no Brasil foi o São Paulo Athletic Club (SPAC), fundado em 13 de maio de 1888. No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol.

Para homenagear os times, torcedores se agrupavam, surgindo assim às torcidas organizadas. A primeira torcida organizada no Brasil foi feminina. Exatamente no início das atuações do Atlético Mineiro, as mulheres iam aos estádios com bandeirinhas uniformizadas para acompanhar seus maridos. É obvio que nessa época a violência nem passava perto do estádio, o que significa que torcida organizada não é e não deve ser sinônimo de violência. Torcida organizada é definida como um grupo de torcedores que acompanham constantemente os times durante suas partidas no estádio, que se vestem e se comportam de maneira coletiva.

Hoje, em vários países, onde o futebol é considerado importante não apenas como esporte e lazer, mas também, na sua economia, essas torcidas chamadas de organizadas, transformam essa “organização” em atos de vandalismo que assustam a sociedade e dão muito trabalho as autoridades com esses atos indesejados. Em São Paulo e no Rio de Janeiro as Manchas Verdes e os irresponsáveis dos Timões, quando se encontram, a coisa é feia. O pau come e de um lado ou do outro, jovens são espancados e muitas das vezes, mortos.

Em Pernambuco, as chamadas torcidas organizadas não apresentavam tanta violência em seus encontros, mas, no último domingo dia 15, após cenas de desordem e vandalismo, as “torcidas organizadas”, Inferno Coral, do Santa Cruz e Jovem, do Sport, se enfrentaram violentamente, ao ponto de serem proibidas de ir a qualquer estádio no Campeonato Pernambucano – Coca-Cola 2012. A medida foi tomada pela Federação Pernambucana de Futebol, responsável pela organização da competição, em reunião com a Polícia Militar de Pernambuco que atende à recomendação do Ministério Público de Pernambuco, pelo veto às organizações.

No clássico entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro, torcedores do Santa Cruz fizeram um quebra-quebra nas instalações da área dos visitantes. Após o jogo, quase cem ônibus foram depredados, segundo informações do Grande Recife Consórcio de Transportes. Além disso, a morte de dois torcedores do Santa Cruz Futebol Clube, após o clássico desse domingo, sob investigação, pode ter relação com esses tumultos provocados pelas chamadas “torcidas organizadas” em Pernambuco.

Esse tipo de violência precisava ser combatido com políticas eficientes para que torcida organizada não seja transformada em atos de violência. O medo de ir ao estádio, nas grandes cidades, ainda ronda a maioria das pessoas.

* Gonzaga Patriota é deputado Federal  pelo PSB .

Aliado ataca gestão de Eduardo Campos .

 
Rivânia Queiroz
Em Garanhuns, cidade a qual o blog divulga hoje a pesquisa do Instituto Opinião, que trará os índices eleitorais dos pré-candidatos à sucessão municipal, o clima é de muita confusão. De um lado, a cúpula do PSB, leia o governador Eduardo Campos, tenta emplacar o seu candidato Antônio João Dourado, de todo jeito. Do outro, integrantes do próprio partido buscam minar o nome do companheiro e colocar outro no lugar.
Há ainda o fogo amigo do lado dos partidos da Frente Popular. Um deles, o PSD, cria do governador, no Estado. Alexandre Marinho, presidente do diretório municipal do PSD de Garanhuns, vez por outra entra em rota de colisão com o Palácio das Princesas. Depois de encabeçar uma campanha contra Antônio João, na semana passada, agora, dispara contra o “aliado” de primeira ordem, Eduardo Campos.
Em seu blog, Marinho fez duras críticas a administração de Eduardo ao expor a situação da Faculdade de Medicina de Garanhuns (da UPE), que, segundo mostrou, está sem estrutura para os alunos. Ele diz que o curso, tão comemorado naquela cidade, hoje funciona precariamente e que não oferece formação adequada aos futuros médicos.
Ele compara o curso da UPE com o de Tocatins (faculdade particular), que embora tenha todas as condições, continua proibido de funcionar na cidade. “Algumas coisas melhoram neste País. Outras realidades são as mesmas de muitos anos atrás. Fatos como esses deviam envergonhar os governantes, principalmente quem teve 93% dos votos dos garanhuenses e é apontado nas pesquisas como o mais popular do Brasil”, disparou Marinho, fazendo referência ao governador Eduardo Campos.
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Escrito por Magno Martins.

Dilma reúne governadores do Nordeste para descutir a seca.


 


POSTADO  EM 23 DE Abril DE 2012

A presidente Dilma Rousseff se reunirá nesta segunda-feira (23) com governadores de estados do Nordeste atingidos pela seca e deverá anunciar medidas de ajuda do governo federal. O encontro será em Aracaju, capital de Sergipe, estado que tem 18 municípios em situação de emergência devido à estiagem.

Segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, os estados de Sergipe, Piauí, Bahia e Rio Grande do Norte têm, juntos, ao menos 250 municípios em situação de emergência devido à seca e à estiagem.

Os estados deverão levar suas demandas à presidente e apresentar à Defesa Civil um plano de trabalho, para que a União possa disponibilizar verbas. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, reuniu-se duas vezes com Dilma na sexta-feira (20) para discutir detalhes da reunião.

Os nomes dos governadores que participarão da reunião com Dilma e com o ministro ainda não foram confirmados pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, será um dos presentes. Segundo a assessoria de imprensa, o encontro foi acertado na última quinta-feira (19), após a presidente telefonar para Campos para obter informações sobre as consequências da estiagem no estado.

"O quadro é muito grave. O sertão fechou o seu ciclo tradicional de chuvas com 30% apenas da média anual e a meteorologia nos diz que o Agreste não terá um bom inverno", diz Eduardo Campos, por meio de nota.

Postado por Jamildo Melo.

Semana decisiva para o PSD de Kassab.


Esta semana será fundamental para a participação do PSD, partido de Gilberto Kassab, nas eleições deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá decidir se dá à nova sigla mais dinheiro do fundo partidário ou se adia indefinidamente essa decisão. A palavra do TSE também servirá para saber se o PSD terá mais tempo de TV durante a campanha eleitoral.
O motivo de a semana ser decisiva é a despedida do ministro Marcelo Ribeiro do tribunal. Ele é o relator da ação de Kassab, mas já está em seu segundo período como titular da corte e não pode ser reconduzido ao cargo.
Se a decisão não sair até a próxima quinta-feira, quando Ribeiro participará pela última vez de um julgamento do TSE, será adiada até que um novo ministro ocupe a vaga e termine o relatório. Substituições de magistrados, no entanto, tendem a demorar demais no Brasil.
Criado em 2011, o PSD só tem acesso a parcela mínima do fundo partidário e da propaganda na TV, paga com dinheiro público. Ou seja: a sigla está no rateio dos 5% do fundo, divididos igualmente entre os 29 partidos do país. E só tem direito a um programa de TV semestral de cinco minutos em rede nacional.
 

Escrito por Magno Martins .

Dilma quer baratear produção de alimentos.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que o Brasil precisa reduzir a dependência que a indústria nacional tem em relação aos fertilizantes produzidos no exterior. Segundo ela, com isso o custo da produção brasileira de alimentos poderia ser barateado. "Um país que tem potássio, que tem tecnologia para transformar carnalita em potássio, não pode depender da forma como dependemos em 90% para o uso do potássio de países do exterior. Com o projeto podemos, cada vez mais, ser mais produtivos e mais competitivos e barateando o custo da nossa produção. Barateando para quem? Para a mesa do povo", afirmou Dilma.
A presidente participou de cerimônia de contrato de arrendamento de reservas de potássio entre a Petrobras e a Vale. A petroleira arrendou à mineradora, por prazo de 30 anos, o direito de explorar potássio em uma região que também possui petróleo. Esse projeto – chamado Carnalita – é um dos principais tocados pela Vale destinado à produção de fertilizantes. Carnalita é um mineral a partir do qual é produzido o potássio, usado em fertilizantes.

Escrito por Magno Martins.

Alta de Sarney depende de avaliação médica.












Com alta prevista para esta segunda-feira, a saída do senador José Sarney (PMDB-AP) do hospital Sírio-Libanês ainda depende de avaliação médica, informa a assessoria de imprensa. Os assessores do senador garantiram que ele passa bem, mas não haviam sido comunicados sobre a alta médica.
Sarney foi internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 14 de abril. Ele passou mal em Brasília. No início da madrugada, após sentir dores no peito, foi submetido a um cateterismo, procedimento no qual os médicos introduzem uma espécie de pequeno cano, chamado de cateter, para chegar ao coração do paciente e identificar o entupimento de artérias. Depois do exame, Sarney foi submetido a uma angioplastia e recebeu um stent, colocado dentro da artéria que está obstruída para melhorar a circulação sanguínea no seu interior.

Escrito por Magno Martins.

Ernando e a surpresa ?

Aumentam rumores sobre adesão de Ernando Silvestre ao grupo Taboquinha




Desde a última sexta-feira (20), quando o deputado federal José Augusto Maia (PTB) declarou ao radialista Silvio José, na rádio Comunidade FM, que poderá haver surpresa na composição da chapa que irá disputar a prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe pelo grupo Taboquinha, as especulações apontaram para o nome de Ernando Silvestre (DEM).

Seria mesmo o ex-prefeito Ernando a “nova liderança” a ser anunciada por José Augusto?

Caso o ex-prefeito venha mesmo a ser confirmado na chapa majoritária, alguns fatores podem dificultar o processo.

Pelo menos dois dos pré-candidatos a prefeito no grupo já afirmaram, em entrevistas, que não aceitariam a indicação do nome de Ernando para prefeito, sendo cabível apenas para a vaga de vice.

Outro fator será a composição com o Partido dos Trabalhadores, visto que os dois partidos não poderiam se coligar sem a anuência do diretório estadual e nacional.

O editor deste blog entrou em contato com o ex-prefeito Ernando Silvestre, que afirmou desconhecer negociações para tal adesão.

Porém, perguntado se seria impossível a ocupação da vaga de candidato a prefeito ou vice-prefeito no grupo Taboquinha, Ernando disse que preferia não responder tal pergunta agora.


Blog do Ney Lima .

Brejo : Vice de Dr. Edson em jogo .





Com a aproximação da eleição 2012, e suas definições quanto a nomes para compor as chapas majoritárias, cresce em ritmo acelerado a disputa para a indicação de vice na chapa do atual prefeito que vai para a reeleição. O atual vice-prefeito Adelson do Sindicato do PT vem desejando novamente a vaga de vice, mas tem uma concorrente de peso, já que o nome de Clarice Correia ganha espaço a cada dia no meio da juventude brejense.



Carismática e mulher de garra, a filha do ex-deputado Pedro Correia é dona de uma personalidade forte e sua condição de mulher moderna e dinâmica contribuiria e muito numa chapa na cidade de Brejo da Madre de Deus.



Outro fator que contribui para a escolha do nome de Clarice Correia é o de ser a indicada por Dr. Pedro Correia e pelo PP, que é a terceira força política da cidade, com participação decisiva na vitória do Dr. Edson Souza na eleição passada.



“Representar a mulher de Brejo é uma honra e um grande desafio”. Disse Clarice em recente encontro com este blogueiro.



M.M.

Blog do Marcondes Moreno

domingo, 22 de abril de 2012

João Paulo conta tudo : por que rompeu com João da Costa .

 
Lembra o carnaval (2010), quando Dilma Rousseff era pré-candidata e ela veio para o Galo? Quando cheguei no camarote, recebi a informação de que só podia entrar sozinho, sem as pessoas do nosso núcleo de confiança e que ajudaram na eleição do prefeito. A imprensa, naquela hora, também foi barrada. Eu fiquei muito incomodado, subi “na tora” e perguntei a Félix Valente (então chefe de gabinete do prefeito) de quem era aquela orientação. Ele disse que era do prefeito. Então, eu dei um abraço em Dilma e fui embora rápido.

Finalmente qual foi o mistério, o segredo tão bem guardado entre João Paulo e João da Costa, o fato grave entre os dois que detonou a amizade, a ligação político-pessoal que preservaram durante os dois mandatos do deputado? Pois João Paulo veio agora, depois de tanto tempo, detalhar fatos que mais ou menos explicam o que realmente houve entre os dois. Excelente entrevista feita por Aline Moura, no DP, publicada neste domingo, desnuda muita coisa, com narração do próprio João Paulo. Eis alguns trechos da entrevista:
Dizem que o senhor queria mandar na prefeitura.

Sim, mas o que é que eles iam dizer, se não fosse isso? Tinha que ter algum argumento para justificar o rompimento. Ele sabe disso e sabe que nunca quisemos intervir no governo. Ele sabe porque conviveu comigo, sabe qual é a nossa formação, de diálogo, de descentralizar. Queríamos contribuir, o que era normal. Talvez, a única forma de ele se consolidar como líder fosse o rompimento comigo. A sociologia explica que isso pode acontecer com uma pessoa que se elege num grau de dependência muito grande. Talvez, ele não soube administrar o sucesso e a importância política que tem o prefeito do Recife.
O começo de tudo
Acho que começou com o não atendimento de telefonemas, com o distanciamento que ele estava tendo com alguns secretários e que começou a virar perseguição. Esses elementos foram suficientes para o distanciamento e se concretizou com a saída de muitos companheiros do governo, como Lygia Falcão, que era companheira do nosso núcleo de confiança…
Planos para pós-eleição
Quando saímos do governo no final de 2008, a ideia era criar um núcleo para discutir as dificuldades da prefeitura, as crises e nós iríamos continuar pensando numa questão estratégica para o estado e para o país. Iríamos discutir aquelas questões de alta relevância de forma estratégica como era antes.
Ele parou de atender a telefonemas?
Na verdade, sou muito assim: tenho uma relação de respeito. Eu ligo para uma pessoa duas, três, quatro vezes, mas, se a pessoa não liga, paro de ligar. Acho que houve esse distanciamento ao longo do tempo e, a meu ver, foi se agravando ainda mais, inviabilizando uma possibilidade de aproximação e de apoio à reeleição.
A primeira-dama, Marília Bezerra, teve algo a ver com essa crise entre vocês dois?
Falam muito que teve, mas não existe uma situação que possa comprovar isso, até porque elegemos João da Costa e não Marília. Por isso, nossa relação, por princípio, tinha que ser com ele. Acho que querer responsabilizar Marília é um erro, porque quem é o prefeito não é ela.

João da Costa disse ter semelhanças com Dilma, é um perfil mais técnico, mais tímido…
Primeiro, a formação de Dilma é de uma mulher que participou de uma organização comunista, revolucionária, que foi presa e torturada. Ela é uma mulher que está fazendo uma excelente gestão e tem uma alta popularidade, uma mulher que, apesar de todas as dificuldades com o Congresso, tem encantado o Brasil e feito um contraponto a uma prática política que é vivida por muita gente. A outra característica de Dilma é a lealdade e Lula me afirmou isso: “João Paulo, você precisa ver a Dilma. Essa mulher é tão leal que às vezes eu fico incomodado”. Então, sinceramente, não vejo semelhança nenhuma (entre ela e o prefeito).
Justificativas
As dificuldades recaem principalmente na política. Temos o claro entendimento das dificuldades que os secretários têm de serem recebidos pelo prefeito, a dificuldade dele com a Câmara, com os movimentos sociais, com os servidores e nós sentimos que houve uma quebra significativa, uma queda da autoestima grande na cidade e na gestão. Houve uma ruptura dentro do próprio governo com a saída de vários secretários do PT e do PTB. Há uma preocupação não só minha, mas do governador e de Humberto Costa que, se ele continuar, há perspectiva de se quebrar a Frente Popular. Foi essa a impressão que levou companheiros como Humberto a sair do governo e colocar a candidatura de Rands
Por que Rands e não João Paulo ou João da Costa
Mesmo sabendo que eu tinha 51% das intenções de voto e a preferência da população, eu não tinha as condições internas para disputar as prévias. Eu podia confiar que o sentimento da sociedade contagiasse a parte cartorial do partido, mas isso seria um risco. Então, acho que Rands construiu melhor essa condição (no partido) e tenho o sentimento de que ele pode fazer um governo de esquerda que extrapola os limites de uma boa gestão.
''Chutou por fora numa barra sem goleiro''
O atual prefeito teve as maiores condições que um prefeito já teve nessa cidade. Pegou um governo com 88% de aprovação, com apoio dos governos estadual e federal, com apoio de uma Frente, mas, falando na linguagem do futebol, ele estava na marca do pênalti, numa barra sem goleiro e ainda conseguiu chutar para fora
Esse é um momento extremamente delicado. Mas as prévias serão não só um momento de formação da nossa militância, mas a oportunidade para a sociedade perceber que há necessidade de fazer a troca do prefeito.
Escrito por Magno Martins.

Guerra ; PSDB ajudará a recuperar credibilidade da CPI .

SERGIO GUERRA - FOLHA DE S.PAULO
As CPIs desempenharam um importante papel no passado recente da história brasileira. Foi a partir das investigações promovidas por uma CPI, em junho de 1992, que o ex-presidente Fernando Collor acabou sofrendo o impeachment.
Um ano depois, coube ao Congresso Nacional instalar a CPI do Orçamento, que desbaratou um esquema de desvios do dinheiro público comandado por parlamentares e funcionários do Legislativo. Seis parlamentares foram cassados, oito absolvidos e quatro preferiram renunciar para fugir da punição e da inelegibilidade.
Enquanto esteve na oposição, o PT se mostrou implacável nas CPIs. Pelo menos até o governo Lula enfrentar sua primeira CPI, criada em maio de 2005 com o objetivo específico de investigar denúncias de corrupção nos Correios.
O estopim da crise que levou à instalação desta CPI foi a divulgação de uma fita de vídeo que mostrava o ex-funcionário da estatal Maurício Marinho aceitando propina de empresários.
Apesar de toda a precaução do governo Lula, que deixou a presidência da CPI nas mãos do senador petista Delcídio Amaral (MS) e a relatoria com o deputado peemedebista Osmar Serraglio (PR), o foco da investigação acabou sendo o esquema de pagamento mensal direcionado a parlamentares da base aliada em troca de votos no Congresso Nacional, que ficou mais conhecido com mensalão.
Isso só foi possível porque, a cada sessão da CPI dos Correios -transmitida ao vivo para todo o país-, a sociedade brasileira se mobilizava e pressionava o Legislativo, exigindo a continuidade das investigações.
De lá para cá, as CPIs perderam sua força. Isso porque, diante do estrago político promovido pela CPI dos Correios, o PT e seus aliados mudaram de estratégia.
Nos últimos sete anos, as poucas CPIs que a oposição conseguiu emplacar não produziram efeitos práticos, como a das ONGs e dos cartões corporativos, graças à obstrução patrocinada pelo governo petista.
O Congresso tem agora nas mãos uma oportunidade de resgatar a função democrática das CPIs, investigando um novo esquema de corrupção desvendado pela Polícia Federal e comandado pelo contraventor Carlos Cachoeira.
Na expectativa de tirar o foco da sociedade em relação ao julgamento do mensalão, previsto para acontecer ainda este semestre, o PT errou no cálculos ao imaginar que poderia confundir a opinião pública ao anunciar apoio à CPI do Cachoeira.
Em vídeo conclamando os movimentos populares a cobrarem a instalação da nova CPI, o presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, imaginou que poderia atingir ainda a oposição. Em especial, o governador de Goiás, Marconi Perillo, que causou constrangimentos a Lula em 2005 ao declarar publicamente que o alertara para o mensalão.
Nada foi comprovado contra Perillo. A situação se complicou, de fato, para o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, e uma das principais empreiteiras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Construtora Delta.
Os indícios e provas de que Agnelo e a Delta mantinham uma estreita relação com Cachoeira evidenciam o arrependimento de setores do PT e do próprio governo na sua estratégia de desviar o foco do julgamento do mensalão.
Coerente com sua história de luta, o PSDB defenderá a apuração de todas as denúncias envolvendo Cachoeira e seus parceiros públicos e privados. Além disso, faremos o que estiver ao nosso alcance para recuperar a credibilidade de um importante instrumento da democracia brasileira, a CPI.
Escrito por Magno Martins.